A neurociência revela que o cérebro de um líder opera em um estado único de ativação constante, com consequências profundas para a saúde mental. Essa vigilância contínua, embora essencial para a detecção de problemas e oportunidades, sobrecarrega circuitos neurais vitais. A amígdala, responsável pelo processamento de ameaças, permanece em alerta máximo, desencadeando uma cascata hormonal de estresse. Isso compromete a função do córtex pré-frontal, fundamental para o raciocínio lógico, planejamento e tomada de decisões complexas. Como resultado, a capacidade de memória, atenção e regulação emocional pode ser severamente afetada a longo prazo, exacerbando o risco de burnout.